Má absorção à Frutose.
Má Absorção à Frutose
Prof. Dr. Ulysses Fagundes Neto
Aula Ministrada no 7º Congresso Internacional
Sabará-PENSI de Saúde Infantil, Mesa “Homenagem aos grandes nomes da pediatria e da nutrição infantil pediátrica”.
Tendo em vista a importância dos devastadores eventos climáticos adversos que vimos enfrentando nestes últimos anos, e, como um ser humano extremamente preocupado pela preservação do ecossistema, contra as agressões do meio ambiente provocadas pelos desastres ambientais protagonizados pela nossa Sociedade “dita” Civilizada, algo que me foi sensibilizado desde os anos 1970, quando tive a fortuna de conhecer e vivenciar a cultura indígena do Parque Indígena do Xingu, ao longo de 30 anos. Desde então, aprendi um lema que trago presente comigo: “a utilização racional dos recursos naturais, sempre com o espírito atento para a preservação da natureza”.
Isto posto, vale a pena prestarmos a atenção nas sábias profecias elaboradas pelo indígena Raoni, cacique dos Caiapós, antigamente chamados de Txucarramães. No início dos anos 1980, eu costumava viajar a Nova Iorque, lá passava cerca de 10 dias no Laboratório de Pesquisa do North Shore University Hospital, onde realizei meu Post-Doc, nos anos 1977-78, levando amostras de material biológico, para serem por mim processadas nos aparelhos de última geração lá disponíveis. Em certo sábado, caminhando por Manhatan fui visitar o Carnigie Hall, lá deparei que havia exposta a programação de uma temporada do cantor Sting, que estava na cidade. Para minha grande surpresa, vislumbrei um poster escrito em inglês, que expressava a preocupação do cacique Raoni, a respeito das agressões ao meio ambiente causadas pela nossa Sociedade.
Vale lembrar que Sting se tornou um grande amigo de Raoni, passou a ser um grande defensor da causa indígena, inclusive financiou a demarcação do Parque Indígena do Xingu por meio de satélites.
Fotografei o poster, e, quando voltei ao Brasil realizei a devida versão. Desde o primeiro momento os dizeres daquele poster muito me impactaram, por essa razão, ele passou a me acompanhar ao longo das minhas palestras sobre o tema meio ambiente e cultura indígena. Abaixo o poster encontra-se transcrito na sua íntegra.
Compartilho abaixo alguns dos grandes ensinamentos da Cultura Indígena por mim vivenciados:
Vista aérea do rio Koluene, pode-se identificar uma aldeia indígena próxima à margem.
Vista aérea da aldeia Kamaiurá e a lagoa Ipavu, fonte de pesca farta.
O banho no rio ou no lago logo pela manhã praticamente diário.
Aleitamento natural exclusivo por tempo prolongado prática exercida pela universalidade das mães.
Minha primeira viagem ao Parque Indígena do Xingu em dezembro de 1970, ano da minha formatura na Escola Paulista de Medicina.
Festa do Jawari, segunda manifestação cultural mais importante da cultura do Alto Xingu, atrás apenas do Quarup.
Na companhia de Tacumã, cacique dos Kamaiurás. Tacumã veio a falecer em 2021, vítima de infecção pelo Covid 19.
A felicidade da paternidade claramente estampada na face do indígena.
O prazer de examinar uma criança indígena aleitada ao peito e bem nutrida.
A alegria das crianças sempre brincando em grupo.
As crianças sempre agarradas ao seio materno, fator de proteção e aconchego permanentes.
As crianças sempre agarradas ao seio materno, fator de proteção e aconchego permanentes.
Na companhia de Aritana, cacique dos Iualapitis. Aritana veio a falecer em 20221, vítima de infecção pelo Covid 19.
Fim da festa do Jawari, o congraçamento de várias aldeias.
Fim da festa do Jawari, o congraçamento de várias aldeias.